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Podem ficar furiosos comigo, mas eu tenho impressão que a tendência de PJtização do que antes era CLT poderia até estar reduzindo, e não aumentando, o real potencial de ganho líquido (já sem impostos) de profissionais de áreas que envolvem criatividade. Exceto por potencial melhora na qualidade de vida e escolha de horários (questões que não tem preço), faz muito sentido cooperação na forma de trabalho CLT. A gerência pode não saber usar o potencial do profissional ao tratar todos como iguais e/ou só considerando experiência em detrimento de produtividade, enquanto profissionais podem não ter senso de como fazer a empresa ganhar mais para compensar pagá-lo. Algo em comum com profissionais que são terceirizados na área de criatividade e atendem mais de um cliente é que eles são tem melhor eficiência por hora trabalhada. É uma questão de sobrevivência, se não forem bons, não terão trabalho, e como trabalham por produtividade se obrigam a ter mais responsabilidade pela própria produtividade. Ao mesmo tempo a PJtização, mesmo que dê menos dinheiro para o governo, passa mais responsabilidades que geram ansiedade, preocupação e perda de tempo ao indivíduo. Mesmo aqueles que ganham muito mais como empresa do que como empregado sofrem com isso. Se um profissional é tão eficiente que a empresa não consegue trabalhos que compensem dar aumentos, será que não vale a pena plantar a cultura de o empregado pode se envolver e ajudar a empresa a conseguir clientes melhores? Por exemplo, haver incentivo para um empregado junior ajudar a empresa, sem necessariamente ter que aumentar permanentemente o salário, e gerentes não se sentirem ameaçados. Eu sou da opinião que, mesmo para quem é egoísta, vale a pena quebrar certas percepções distorcidas (em especial de ideologias que colocam toda culpa em impostos, outras no "lucro brasil") e comparar nosso país com outros países, e empresas até mesmo nossa própria vontade individual de ganhar salário. Essas percepções distorcidas podem estar influenciando empregados e empregadores a querer culpar demais apenas algo que parece óbvio para seu conhecimento, quando se comparando com outros casos piores, estamos até bem, ou dentro da média. Mas não é útil nem para pessoa, para empresa ou para o país pessoas que trabalham mais horas com mesma eficiência se trabalhassem menos horas.
Exemplos práticos que eu eu percebo
Nos temos ótimos desenvolvedores. Os ótimos realmente são bons a nível internacional. Mas eu só estou gastando meu tempo aqui porque eu pretendo um Brasil menos fodido pra netos de filhos que nem tenho, e setor de serviços e de alta tecnologia tem que puxar pra cima produtividade do país. No rítimo de crescimento crescimento de produtividade brasileira, simplesmente não vai ter dinheiro pra todo mundo, e isso vai afetar muito os mais pobres e os mais velhos. |
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Acho valiosas suas contribuições @fititnt, é um assunto muito pertinente e nunca esteve tão relevante quanto hoje. Sou trabalhador (oficialmente, por dinheiro) desde meados de 2003, na minha CLT tem 3 meses assinado e nada mais. Pra mim é muito evidente a postura geral de amigos e conhecidos que buscam estabilidade e conforto na profissão. Muitos colegas do curso técnico não conseguiram se destacar e nem sequer atuam na área, isso pois só procuraram empregos que não existiam. Muito poucos pensavam naquele tempo em empreender, seja formando uma startup ou mesmo enquanto micro empreendedor individual. A maioria simplesmente abraçava a própria incapacidade como um ursinho de pelúcia e viravam fortes companheiros. A reforma trabalhista está em tramitação, entendo que tirar os direitos dessa forma é quase um ato criminoso. Mas por outro lado levar as coisas da mesma forma é persistir num caminho que só vai levar o país à ruínas. Por que a qualidade do trabalhador não aumenta conforme seus direitos? De que adianta ter uma sociedade trabalhadora cheia de direitos insustentáveis? Com todas essas contribuições do @fititnt, já está mais que respondido, o perfil médio do trabalhador é acomodado, acostumado, despreparado. O que fica evidente em alguns casos é que boa parte dos profissionais não aprenderam a aprender, e continuam buscando formulas mágicas de resolver problemas, formulas mágicas de ser contratado, formulas mágicas de entregar sistemas. Fiz 6 meses de faculdade e desisti. Haviam meia dúzia de alunos interessados no conteúdo com ambições além daquele mundinho fechado. O restante ficava na sala de boa aberta esperando o conteúdo mastigado pelo professor descer goela abaixo. Pra mim não compensou o custo-oportunidade de estar lá. Enfim, minha opinião geral sobre o assunto se volta pra educação. A verdadeira educação. Como já foi dito várias vezes e até mesmo, de certo modo, comprovado, "aprender a aprender", falta isso. Falta demais. |
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Acomodados??? Bitch, please. Sério essa sindrome de vira-latas me enche o saco. A maioria aqui desse forum deve passar umas 10 a 12 lendo e vendo coisa nova TODA A SEMANA. Os caras e as minas aqui destroem 1 ou 2 livros por mês XP, Scrum, JS, Java, Swift e a porra toda que chega nos peitos a gente domina. Inglês? Se coloca qualquer um aqui num dou 3 meses para maluco ta fluente e dando palestra pra gringa. A galera de fora P.A.G.A P.A.U para gente, estamos nos atualizando extremamente rápido e estamos trazendo tecnologia no mundo todo, nós brasileiros. A galera aqui tá bebendo fim de semana enquanto tá pensando em jeito de resolver problema X ou Y da empresa que trabalha, vocês já trabalharam lado-a-lado com a galera da gringa? Boa parte dos malucos são extremamente desatualizados, como em qualquer profissão. Para começo de conversa A GENTE É BI LINGUA PORRA, se tu bota qualquer um desses gringos ae pra passar 3 meses fazendo aquilo que você, caro leitor, faz os caras não vão dar conta de nem metade. Vei a gente tá em um pais que andar na rua com um iPhone é maluquice e a gente tá desenvolvendo CODIGO foda praquela porra. A gente tá em um pais que o pensamento lógico não é valorizado E A GENTE TA EXPORTANDO PROGRAMADORES para resolver os que os caras não conseguem. Já deu desse papo de mimimimi outro pais faz melhor, man, pra começo de conversa se o pais que tu estiver falando for menor que o estado do Pará nem começa abrir a porra da boca. O que não falta aqui nesse grupo e na nossa área dentro desse pais é gente que aprendeu a programar em situações mais adversas possíveis então se não for pra contribuir com o crescimento e o aprendizado mutuo do grupo como um todo é melhor nem postar. Paz & peace. |
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Problema de comparar "os melhores programadores" como se a média de desenvolvedores seja os melhores
Assumindo que todas as 1066 pessoas que deram estrela nesse fórum façam isso, estamos falando de 207.4 milhões de brasileiros. O simples fato de um desenvolvedor de software Brasileiro ter uma conta no github e algum codigo, mesmo um ola mundo, publicado, já o torna acima da média de programadores Brasileiros. Isto é, você, eu, e a maioria dos que comentam aqui são uma elite. Esse tópico é para ver estratégias de ajudar os demais. Lembre-se: o mundo é globalizado. Profissionais muito acima da média aqui sempre serão melhores do que a média em outros países, em especial se falamos de países onde o preço por hora trabalhada é melhor. Da dificuldade no Brasil ao estímulo desde cedo para desenvolver software comparado a outros países que estão saindo na frente
Outros países estão ensinando crianças da escolha pública programação desde cedo. Até mesmo quem não vai trabalhar com programação no futuro, aprende com IDEs feitas para crianças menores de 7 anos. O que o Brasil está fazendo para isso? Eu sei que "aprender sozinho" dá uma vantagem em relação aos outros, mas a longo prazo, o Brasil inteiro precisa "se industrializar". Isso implica em até mesmo a moça do caixa saber fazer macro de Excell para ela ser mais eficiente.
Sobre a falta de empregos para programadores bons, algo que força procurar oportunidades fora
Concordo com a parte de pensamento lógico não é valorizada. Essa postagem é mais para parte de incentivar vagas valorizar esses profissionais, criar empregos que hoje não existe. Sobre exportar programadores, isso em boa parte é porque depois de um certo patagamar, alguns preferem qualidade de vida, não necessariamente apenas salários melhores, em outros países. Vejo isso muito em cidades com índice de criminalidade maior e valores caros demais para comprar casa própria. Este fórum vs Brasil (ou seria: discutir sobre código e falta de emprego VS estimular necessidade de software brasileiro e criar empregos)
Novamente, notem que o próprio título diz que é sobre problemas do Brasil, onde programadores de grupos como esse são afetados, e você mesmo e outros mais falam de problemas como falta de valorização de salários, necessidade de trabalhar lá fora para receber mais, ter que ser auto-didata porque educação formal não é tão eficiente. Tem mais gente discutindo a respeito desse problema e vendo estratégias para testar já para as próximas semanas. Isso aqui não é apenas discussão para reclamar da vida, mas sim para ações práticas, de ações que podem gerar empregos diferenciados já nos próximos 2~5 anos para quem participa aqui. |
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Neste comentário #543 (comment) eu falei mais sobre as questões de produtividade. Vale a pena olhar quem não viu. Um ponto muito importante aqui para quem está lendo é que toda essa discussão para melhorar lucro através de produtividade é prevendo as próximas décadas. Quem estiver no Brasil não vai apenas ter que "sustentar" desde o porteiro, telefonista e o pessoal de limpeza, vai estar pagando por aposentados. Serviços que envolvem criatividade tendem a ter mais produtividade associada, isto é, eles geram riqueza. Somem ao fato que a tendência é cada vez mais automatização de tarefas que hoje são feitas por humanos (desde indústria que compra máquinas para substituir empregados, a até mesmo startups que pessoas como nós criamos para não precisar de contador). Não é por acaso que países como os EUA estão incentivando programação desde cedo e até atendentes de macdonalds já estão sendo trocados por máquinas. Algumas discussões que estão rolando em privado apontam até para começarmos a fazer reciclagem com pessoas mais velhas para ensinar a usar Excell e aplicativos que facilitam vida delas para não perderem empregos. Eu sei que esse papo todo é meio tenso pra todos aqui, mas apenas ensinar programação para nossos filhos não vai ser suficiente pra evitar problemas na economia por pessoas que não tiveram essa sorte. Um caso extremo é o Brasil fechar portas comerciais e cobrar impostos insanos para importação comparados aos que temos hoje. Evolução da idade da populaçãoIBGE, previsão 2030http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ O rápido processo de envelhecimento populacional do Brasil: sérios desafios para as políticas públicas (2006)http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982006000100002 |
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Acho isso extremamente bizarro. Tenho filhos pequenos e definitivamente isso é algo que abomino. Total perversão dos direitos das crianças e adolescentes. Se esse ponto foi colocado como aspecto positivo, sugiro rever alguns conceitos, isso é assustador. [editado]: Talvez eu tenha exagerado nas expressões acima, veja, meus filhos utilizam devices com telas, bastante, eu uso em exagero. Mas tento equilibrar a proporção de tempo diário de exposição e oferecer alternativas. Por exemplo, ao invés expo-las, as crianças, a telas por longas horas diárias, oferecer atividades manuais, com objetos e paisagens reais. Fora das telinhas as coisas acontecem por si só, dentro da telinha é tudo programático, feito por alguém, forçar a barra no aprendizado de lógica de programação pra crianças abaixo de 7 anos é pesado e me parece formação de chão de fábrica pra tempos futuros. O meio ambiente está em risco por toda atividade humana, saber plantar e fazer um pão é algo que uma criança abaixo de sete anos é capaz de fazer, comida é de fato importante, vencer uma partida de video game nem tanto. Meu medo com esse movimento é a alta exposição, que começa desde muito cedo já. As coisas precisam de certa sustentabilidade, moderação, etc. |
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Impacto de ensinar computação a jovens@bernardodiasc parei e escrevi sobre essa questão de saude mental (pense ansiedade, depressão, etc) em Considere sobre Sobrecarga de Informação implícita nos estimulos autodidatas e um pouco sobre a questão de uso de computadores pode não ser tão eficiente comparado a outros métodos em A parcialmente plausível, ainda assim útil, Pirâmide de Aprendizagem. Depois de uns 16 (talvez 12) até velhice (ou até estágios iniciais de alzheimer), o cérebro humano é bem parecido. Adultos também aprenderiam rápido se não tivessem tantos afazeres. Eu sei que ao apresentar dados de longividade maioria vai pensar nos próprios filhos. O ponto é que nós mesmos precisamos ser cobaias de como se otimizar e como ajudar o pessoal que nem mesmo tem Github. Talvez até mesmo estimular a usar mais computadores e aplicativos pessoal que tem até 40~50 anos e não lida com informática. Algo que você, ou outra pessoa, podem fazer é criar um tópico específico para outros programadores discutirem ensino de crianças. Já aviso que existem também críticas as forma como os EUA incentivaram crianças nas escolas. Relação entre incentivar criatividade e empreendedorismo VS educação infantil criativaCrianças mais criativas tendem a ser mais empreendedoras no futuro. Mesmo que ninguém fale de crianças aqui, o simples fato de falarmos de formas de se otimizar (que implica em aprender a aprender, metacognição, jeitinho brasileiro...) é natural que todos virem melhores pais e mães sem a gente nem tocar nesse assunto diretamente. Eu geralmente me foco mais em ajudar com coaching quem tem menos experiência do que eu, em especial incentivar participação em hackatons, code golfs, etc. Eu estou considerando uma abordagem parecida só que com pessoas experientes e que documentem o processo todo, algo como hackaton de meta-desenvolvimento, porém com um produto entregável (até porque teria pessoal de marketing e afins pra fazer comparações). Quem acompanha meus commits já deve ter visto isso. Mas esse ideia é so uma possibilidade, tem outras. O que eu realmente sou a favor é do seguinte: nós precisamos incentivar mais multidisciplinaridade, isto é, forçar a barra e ter programadores fazendo projetos com pedagogos, cientistas sociais, médicos, etc cuja interação seja projetos super simples ao ponto de poder ser feito em tempo livre, sem depender necessariamente de governo, ou mesmo de financiamento externo. Eu por exemplo aprendi muito sobre redes sociais (que não são apenas redes sociais digitais, tem as offline) ao trabalhar com cientistas sociais. Aprendi mais sobre didática ao interagir com pessoal de pedagogia e psicologia. E assim vai. Eu vou deixar a discussão aqui correr mais um tempo enquanto falo com outras pessoas. Mas, como eu disse, isso aqui não é só para reclamar da vida. Tem gente indo atrás. O que pode acontecer se for muito complicado interesse de outros programadores é acabar virando grupo fechado e os demais só saberem de resultados anos depois. |
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Bom sem querer ter baixa auto estima, eu sinto que o mundo das palestras não existe. Fui no Front in Sampa de 2015 e lembro alguem falar que tirava 200 reais a hora de freelances. Voce mesmo citou ai de freelas pra Europa. Bom vou dar minha opinião pessoal: Vejo muita galera que é muito marketing e pouco código. Muito networking e pouca contribuição. Salários hiperinflacionados, enquanto tem uma galera imensa pelo menos 70% do mercado,as vezes o cara é formado, manja muito, mas não tira 3000 reais. Eu não estou me usando como exemplo. Eu queria Hoje estar ganhando 5000 reais livre, e não consigo,não aprendi JS direito, fiquei muito tempo fazendo tema pra wordpress e no front clássico, ainda to com esperanças de migrar pra UX , e aprender JS direito, mas tenho plena consciência que não vou dominar no curto tempo todas as libs e frameworks que existem, e esse salário que eu almejo, ou pelo menos talvez um site que gere isso com tráfego e propaganda. Mas eu já vi muitos talentos, em empresas grandes, agências, startups, porque a pessoa só gostava de PROGRAMAR e não se comunicar, se vender, se marketear, a pessoa recebia um salário muito baixo. Era tipo, somos amigos, isso ai você é parte da empresa tapinha nas costas, e pouco dinheiro. Vamos ser francos, no meio de desenvolvimento muita gente tem berço bom. Uns realmente não precisam da grana. Outros os que precisam não sabem se vender. Sobram os que sabem se vender. E os que contribuem muito pra comunidade, mas não necessariamente estão num w3c, ou fazendo coisas de ponta. Nosso mercado é muito vasto e isso é bom e ruim. Ruim porquê tem gente que fala que Front está alta. Mas em alta pra quem? Quem ganha um salário de +7k mês? Não é a maioria. Ja vi muito chefe que sabia menos que o funcionário e ganhava 3x mais. Isso aqui não é um desabafo,nem uma revolta, mas eu percebi em todos esses anos no meio de TI, que as vezes o marketing, o ego e o puxasaquismo valem muito mais do que a qualidade técnica. Muitas vezes é o contrario,mas é raro. Lance da meritocracia é meio furado. São muitas coisas a se avaliar. Mas eu ainda não perdi fé na profissão, acho que existem muitos assuntos interessantes, estou animado com essas vagas de vue que começam a pular pra lá e pra cá,e com o crescimento da comunidade. Eu sei que ficar desempregado é algo dificil na área. Disso não posso reclamar. Mas acho que salarios médios e altos, empresas de fora, freelas pra fora num valor legal, são restrito para alguns, não é algo assim ao alcance de todos, e infelizmente muitas das vezes isso não é apenas por qualidade tecnica. |
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e na minha visão nascer Brasileiro te dá duas possibilidades: Um americano e um Europeu não necessariamente é mais inteligente que o Brasileiro,mas talvez tenha mais incentivo e recursos. Mais empresas investindo seriamente,acreditando e criando mercado pra isso. |
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vi um post do Zeno Rocha esses dias, ele falando que na empresa dele contrataram um aprendiz que não sabia programar. Isso no Brasil nunca ia acontecer. O estágiario, podemos selecionar uma penca de vagas aqui, ja pedem conhecimento de Pleno. |
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@rubenmarcus seu nível de sinceridade é inspirador. Eu tinha um textão grande pra postar mas decidi não fazer (ainda) sobre a relação de que talvez empresas (menores que pagam menos) estão até explorando muito menos um programador.
Agora que tocou em valores, ainda que seja meio bobo, quem ganha salário de +7k é porque tem empresa que consegue pagar um valor desses. As perguntas aqui em aberto para geral seriam mais ao estilo: quais empresas conseguem pagar melhor o desenvolvedor? como ajudar um desenvolvedor a fazer com que mais empresas paguem valores assim? Uma hipótese bem razoável seria tornar empresas capazes de pagar um valor assim.
Uma pergunta BEM importante para todos aqui: assumindo que a gente mude a cultura dos programadores para que eles "saibam se vender mais", não no sentido de competição, mas ativamente, mesmo como empregados, se focarem em fazer a empresa dar lucro, não seria esse o melhor cenário de empregador-empregado? Eu sei que pode parecer estranho, mas algumas pessoas que propõe parcerias (que no final não são tão boas) pode não estar fazendo por ma fé, mas sim desconhecimento. Porém as piadinhas entre programadores os fecham de tal forma que são incapazes de reconhecer propostas que são boas ou mesmo arriscar em pequenos projetos para aprender a empreender com menos riscos sem sair do trabalho atual. |
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@rubenmarcus, entendo sua insatisfação, mas vejo o mundo de desenvolvimento muito parecido com o mercado de jogadores de futebol (guardadas proporções salariais). Lá também tem uma minoria ganhando altos salários, e uma maioria ganhando pouco ou até mesmo mal. Mas falando do nosso cenário, muita coisa influencia. Desde problemas na economia, até cultura dá empresa ou tamanho dá mesma. Dificilmente é possível ganhar um bom salário em uma empresa pequena ou com dificuldade para fechar as contas. Você falou de marketing, eu concordo, mas leve uma coisa em conta: Isso vale apenas para ganhar seguidores e curtidas na própria comunidade. Nenhum desenvolvedor (sendo especialista técnico, não gerente), vai ser mantido em uma boa empresa pagando um bom salário, só porque ele sabe se vender para a comunidade. Isso pode até ajudar a conseguir o emprego, mas a partir dali, o que conta é o trabalho. E quanto maior o salário, maiores vão ser as espectativas em cima dele. Outro ponto é na entrega de valor do profissional para a empresa, e isso vale em qualquer profissão. Não é saber se vender, é saber mostrar para pessoas não técnicas o que você faz e qual sua importância no ecossistema. @fititnt Faz alguns anos que trabalho é lanço projetos e eventos que visem fomentar debates e aumentar o nível dá profissão no país. As empresas perceberem valor na profissão é um grande passo para aumentar a importância (e consequentemente os salários) no Brasil. E com profissionais mais qualificados, conseguimos gerar mais retorno para as empresas. |
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O dilema salário Brasil VS Mundo sempre existirá. Mas uma coisa que sempre que vejo discussões de salário e etc as pessoas muitas vezes tem visão de empresas grande de fora. Assim como existe as empresas que pagam mal/pouco no Brasil existe no resto do mundo. Obviamente cada país tem sua peculiaridade. Mas uma coisa que muitas vezes nos baseamos para dizer: A eu vou ganhar mais lá fora é que na verdade o seu dinheiro vale mais lá. Falando em poder de aquisição. Você consegue ter um carro, um Iphone, um Macbook top. Muitas coisas. Porém também existe lugares onde você ganha 40k/ano ~ 50k/ano o que é um valor bem baixo dependendo da cidade onde você pretende morar. As pessoas muitas vezes querem sair do Brasil por que o salário é baixo e o custo de vida é caro. Mas a real é que existe empresas boas no Brasil. Que pagam salários bons e uma qualidade de trabalho incrível. Mas muitas dessas pessoas que reclamam ou pensam em sair do país não tem o real conhecimento que acham ter. Eu digo isso pois estou em uma empresa onde o teste não é fácil, mas não é difícil e vemos muitas pessoas que trabalham a 2, 3, 4 anos em empresas pequenas, acham que são senior, mas não são nada. O que o @lfeh falou é real. O Zeno não está na Liferay na posição que está por que se vendeu pro mercado. Ele chegou usando isso de trampolim. Porém de nada adianta ele se vender bem, mas na hora do vamo ver não ser o que diz ser. Ele realmente é um bom dev. Assim como outros exemplos que temos ai na comunidade. Existe N brasileiros em N lugares do mundo que são realmente bons. As empresas realmente boas do mercado BRASILEIRO, não hesitam em pagar bons salários nem te dar aumento se você realmente merece. Agora cabe a cada um ver se realmente você merece e tem capacidade para arcar com novas responsabilidades, que muitas vezes não é só CODAR. Mas envolve diversas Soft Skills que muitas vezes são deixadas de lado. |
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@rubenmarcus seus relatos são sempre uma lição de vida, serio.
Concordo em género grau e espécie, é uma skill que todos deveriam ter ou praticar.
Ôpá o mundo funciona assim certo? |
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Uma padrão comum para resolver "grandes problemas" é quebrar em menores. Para quem puxa comunidade, sabe que isso é algo meio "solitário". Eu parei para reparar fases na minha vida onde eu era mais inspirador e outras em que eu tentava convencer pessoas e não dava tão certo. No fim, muito da aprendizagem pareceser por imitação de padrões que as pessoas acreditam ser bons (que dão algum retorno percebido por quem vê, mesmo que seja retorno irreal). Uma coisa reveladora desse pensamento é o seguinte: mesmo quem quer causar muita diferença positiva no mundo, parece ser mais eficiente cuidar para que seja perceptivelmente sustentável para si (para permitir replicação de comportamentos) do que fazer tudo sozinho. Ultimamente estou puxando mais para questões de metacognição, auto-eficiência, etc... porque isso ajuda em n coisas, e parte delas é especialmente útil para pessoas que são mentores, professores, lideres de equipe e influenciadores na comunidade. |
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Exemplos de pequenas sugestões que (ainda que pra vocês, ou em outro pais) tende a melhorar eficiência de programador e que não seja ferramenta para programadorAqui uma sugestão que pode ser que incentive alguns a dar ideias que melhorem competitividade sem gastar mais Pode ser uma boa falarem de estratégias inusuais, em especial que são usadas em outros países, que poderiam ser usadas para melhorar eficiência da produtividade (ou criatividade) que fogem do padrão ferramenta de software (ex.: considerações sobre sono, exagero de café, uso de música, etc). Mas quem ainda tem casos de problemas podem dizer, até porque eles podem inspirar os demais Massagem em colegas - Esse é fácilTem outras pequenas coisas que são fáceis e ajudam na melhoria geral de eficiência. Eu estou vendo várias dessas onde ensino algo, e viraliza.
Edição: por "preferencialmente do mesmo sexo" é para evitar que pessoas associem isso a questões de assédio sexual. Fora que pessoas que recebem massagem nas costas ou nas mãos de colegas no trabalho tendem a incentivar isso em outros lugares, como a própria casa Hackatons fora de época voltados a aprender a participar de hackatons (ou criar empresas) - Esse não testei, precisa refinamentoEu também estou vendo memes mais complexos conforme o pessoal vai dando feedback. Um deles seria aproveitar algo parecido com a ideia de Hackatons, só que "hackaton de empresa inteira" não apenas de produto. Eu dei dois exemplos rápidos. Um deles pode ser implementado/testado facilmente, e outro é mais para incentivar empreendedores. |
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@fititnt Nos últimos 5 anos vasta parte do meu trabalho tem sido dedicada ao recrutamento de recursos e ao contrário da posição de alguns amigos acima, tenho uma visão bem diferente, claro que minha experiência se resume unicamente a região de São Paulo. Tenho encontrado cada vez menos profissionais de valor(Não me considero um profissional de valor também) e vejo muitas empresas disputando estes recursos a tapas. A maioria dos recrutadores/empresas quais mantenho contato se queixam do fato de terem que pagar um valor muito superior ao real skill técnico, estagiários pedido salários de junior, junior pedindo salário de pleno e assim consecutivamente. Lendo o que a galera expressou acima, me pareceu que estamos navegando em um mar de especialistas, porém o nível médio de desenvolvimento no Brasil fica abaixo do medíocre, não somos um celeiro de profissionais e nem estamos exportando zilhões de recursos, existe muita gente trabalhando para empresas de fora porém se você for considerar a posição destes profissionais em seus respectivos times estamos abaixo da índia que é sinônimo de baixa qualidade técnica (claro que existem rockstars Brasileiros, inclusive sou fã declarado de quase todos porém são excessão e não regra). Considerando os empregos e oficio de amigos que estão trabalhando para empresas americanas e européias é nítido que eles atendem em sua maioria projetos de regionalização ou customizações que visam exatamente adaptar estas empresas ao mercado nacional uma vez que somos responsáveis por grande parte do faturamento destas. Muitas destas contratações são para suprir o deficit de profissionais nos países de primeiro mundo elas não expressam um real apreço pela nossa mão de obra. Situação média do mercado nacional:
Não estamos com a bola toda e nem somos o supra-sumo da tecnologia... |
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@abnersajr opa eu sei que o Zeno manja muito, ele e uma das minhas referencias, estou falando de um aprendiz dele, que ele postou esses dias, que o cara nao manjava nada de programar e conseguiu um emprego, de aprendiz, e em poucos meses ja estava programando muito com a ajuda da equipe. Estou dizendo de mentalidade. Eu tenho nocao que la fora nao e facil. E nao basta ir sabendo "mais ou menos" pq ai as chances sao quase nulas. Se fosse todo mundo ia migrar em massa pra la. Mas acho o mercado de fora mais maduro. Pelo menos em assistencia material pra funcionarios, a exigencia tambem parece ser um pouco maior, mas ainda assim. |
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https://www.quora.com/Is-it-really-worth-trying-Elance-and-Freelancer-com da uma olhada nas respostas.. Acho que a qualidade num geral nao e so dos devs, mas de empresas num geral e tb freelas e etc... |
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Uma das formas de melhorar competitividade do Brasil é incentivar arranjos multidisciplinares. Dêem uma olhada nesse meu relato de abordagem pedagógica em #548 (comment). Tem muitos produtos que são importados, como maquinário industrial. Eu não sou dessa área, mas resolvi incitar colega para que ele use algumas estratégias de crescimento de startups, mesmo que a empresa que ele pretende criar não ser uma startup. Notem que não precisamos ajudar colegas necessariamente imaginando que a pessoa vai abrir empresa no dia seguinte. Se pensarmos a médio prazo, coisa de 2 a 5 anos depois, da pra ajudar toda uma rede de contatos e imagem pessoal pros outros. A opinião de vocês aqui, bem como toda essa questão de competitividade, está me induzindo mais a dar pauladas de energia em pessoas com potencial para ajudar a resolver essa história. Eu ao fazer aconselhamento para um colega sobre como ele poderia fazer freelas internacionais de projetista industrial, pensei com ele: "cara, e se em vez de fazer freela, você até começa com isso, porém se você trabalha com criatividade que é implementada por outros e até vendida pro Brasil de volta, por que não damos um jeito de abrir logo empresa aqui e fabricar ao menos as peças que são competitivas?" Zona de Desenvolvimento ProximalEntão eu passei a explicar pra ele um conceito que aprendi com uma pedagoga há uns poucos dias, o Zona de desenvolvimento proximal. Tivemos uma discussão sobre ideias do Vigotsky, onde não faz sentido eu ajudar ele com algo que ele já pode na Nível de Desenvolvimento Atual. Ou seja, o correto ao ajudar outra pessoa é, de forma individual, ajudar a desenhar um caminho de estudo/aplicação que ela poderia conseguir com ajuda.
Ok, alguns vão dizer que isso é meio óbvio, mas deixa de ser quando em vez de apenas fazer aconselhamento a gente ensina as pessoas que estão ouvindo a entender mais sobre o processo de como elas mesmos podem aprender. Valor bruto de pagamentos VS valor otimizado de pagamentosEu por exemplo reforcei muito de que meu amigo pare empreender deveria deveria usar lógica de otimização, não de puro e simples lucro. Que isso não é sobre comunismo, é capitalismo: o que importa é quanto valor o produto final entrega, não quanto tempo a pessoa usa para fazer. Porém, diferente da imagem ruim de capitalismo, ele deveria cooperar com colegas (que na maioria das vezes são os amigos dele, ou pessoas que podem apender muito rápido com ele e receberem indicação). Então na nossa interação em #548 (comment) toda essa abordagem de procurar como aumentar competitividade, aliada reforçar com força padrões como outras culturas usam (ex.: o Kaizen) para tornar até mesmo coisas simples, como forma mais eficiente de lavar pratos, ou de fazer algo do dia a dia de forma rápida, deveria ser feito. Eu falei coisas como: É melhor ganhar 6x em 4h de trabalho do que 8x em 8 horas de trabalho, mesmo que para isso 2x você pague outra pessoa para te economizar 4h. Como podemos usar lógicas como essa nesse planejamento nos próximos anos da sua empresa? Algo pertinente sobre aumentar essa eficiência: para alguém que quer empreender mas já tem emprego, eficiência é essencial. Considerando o máximo de horas que uma pessoal tal poderia fazer "extra" ao trabalho padrão é de 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 8 + 8 = 31 horas em uma semana, trabalhos que requerem muitas horas, mesmo que ganhasse um valor decente, o fariam trabalhar por meses 31h além de trabalho típico CLT. Ou seja, para projetos onde são necessárias 200-500 horas/homem, é melhor dividir tarefas para atender prazos. Fora que para alguém que já faz 40h, ficar muitas semanas fazendo quase 31h extras geraria um burnout Uma coisa padrão é que em geral as coisas que mais pagam e dão retorno são as que envolvem criatividade e não podem ser automatizadas. Esse conhecimento geral de estratégias de se otimizar são muito uteis. Podem ter certeza que o que estão dizendo aqui, tem muito, mas muito mais gente lendo, e que vale esforço pra ajudar outros brasileiros a aprender coisas que normalmente não vemos por ai. |
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Uh oh!
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Para quem entende o lado de empresas, quer tenha a própria ou que trabalhe como PJ para os outros, mas não pensa em uma joint venture para pegar projetos maiores, pergunto: quais comportamentos na cultura da média dos desenvolvedores de software no Brasil dificulta serem financeiramente mais valorizados?
Notem que, mesmo para empresas com salários mais altos que a média do mercado, a tendência é empresas tão grandes que o funcionário se sinta meio "sem propósito", normalmente com código feio, que não pode ser refeito. Elas não necessariamente atendem melhor o consumidor. E é comum conseguir vender algo N vezes mais caro que uma concorrente menor.
Essa pergunta é mais sobre o comportamento e a forma de pensar do profissional para com seu meio. Os alemães e os japoneses, por exemplo, têm um senso muito forte de equipe e de trabalho corporativo, e são mais competitivos no mercado global. Faz sentido para quem não quer se afastar da família ter empresas mais competitivas, criando condições para valorizar mais os profissionais locais, sem falar no crescimento econômico do país.
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